quinta-feira, 27 de março de 2014

Qual a sensação de competir em um rally? Participamos do Suzuki Adventure, para te contar em detalhes

Clicar e escrever sobre uma prova, na qual apenas acompanhamos é bem diferente de fazer isto e ao mesmo tempo competir. Confira nossa experiência no Rally Suzuki Adventure, aonde competimos na etapa de Curitiba.

Dupla do Curitiba Racing e o Suzuki Jimny 4Sun
A convite da Suzuki, participamos da etapa do Suzuki Adventure, realizada em Curitiba. A competição é um rally de regularidade, focado em proprietários de carros da marca, que podem desfrutar de todos os benefícios que seus Suzuki Jimny e Vitara podem oferecer.
O Suzuki Jimny antes da prova.
A competição, realizada em seis etapas em diversos estados do Brasil, faz com que os proprietários de veículos da marca possam competir e explorar os recursos do carro em um ambiente seguro e controlado.
Na noite anterior a prova, o Jimny aguardando a dupla do Curitiba Racing.
A etapa de Curitiba teve mais de 100 inscritos, nas categorias Extreme, Fun e PRO. Nós competimos na Fun, que é a categoria inicial do Suzuki Adventure. Nossa missão era buscar o melhor resultado possível e trazer um pouco da experiência para vocês.
Momentos antes da largada.
Para a competição, nos disponibilizaram um Suzuki Jimny 4Sun, na cor azul pacífico, inscrito sob o número 22. A versão 4Sun conta com um enorme teto solar de lona, estilo rag top, que aumenta o prazer em dirigir do pequeno modelo.
Planilha revisada.
A competição inicia no dia anterior, com o briefing de prova, inscrição e adesivação do carro. Tudo isto é feito antecipadamente, pois no dia da competição, a largada é cedo, por volta de 8h da manhã. De acordo com nossa numeração, 22, éramos os terceiros a largar em nossa categoria.
Antes da largada.
A primeira ação a ser tomada é pegar a planilha e marcar pontos que podem gerar dúvida. A planilha é um roteiro de como será a prova. Com marcações de indicação, velocidade e tempo, é essencial para buscar a vitória, pois quem descumpre qualquer item de acordo com o programado, perde pontos e se distancia dos primeiros lugares.
Fila para a largada.
Planilha revisada, é hora de olhar o carro, conferir a calibragem dos pneus, preparar cronômetros, canetas e GPS. São poucos mais intermináveis minutos, que nos deixam ansiosos por começar. Com o início da largada, os carros são liberados a cada minuto, para um deslocamento inicial do Parque Barigui até Campo Largo, com tempo de até 17 minutos para cumpri-lo.
Aguardando para início do trecho cronometrado.
No neutro - local de parada programada - outro momento de expectativa. Como geralmente o trecho de deslocamento acontece em tempo menor que o programado, são mais alguns minutos de expectativa. A partir do horário exato de largada, a competição começa de verdade. Serão cerca de quatro horas de trechos cronometrados, aonde busca-se seguir o mais próximo do que a planilha determina.
O Suziki Jimny na água.
Os trechos são geralmente programados para ser precorridos com velocidades baixas, menores do que 50km/h. Mas em alguns trechos, a velocidade que pode parecer baixa é bem moderada, pelas condições de piso. Quem pensa que é uma competição parada e tediosa se engana. Piloto e navegador ficam a todo momento controlando tempo, distância e velocidade.
A pedreira de Campo Magro.
Durante o percurso, um sensor GPS envia a posição exata do carro, fazendo com que a organização crie pontos de aferição, aonde são verificados o quanto próximo do tempo ideal os competidores estão. Cada vez que passa antes ou depois do tempo estipulado nestes pontos, perdem-se pontos. O vencedor da prova é a dupla que menos perder pontos, logo, andar no tempo é o segredo da prova.
O Jimny na água.
Na primeira parte da prova cometemos alguns erros de interpretação da planilha, fazendo com que saíssemos do roteiro e importantes pontos fossem perdidos. O trecho tinha várias pegadinhas, fazendo com que a menor desatenção resultasse em erros. E nestes erros, tivemos que recuperar o tempo, fazendo com que a prova ficasse ainda mais emocionante. A velocidade teve que aumentar, para recuperarmos o nosso tempo e não passar em outros pontos de controle atrasados. Com isto, a primeira parte da prova foi cumprida apenas na 26º colocação, de 57 participantes em nossa categoria.
O Jimny na água.
Entre a primeira parte da prova e a segunda, o neutro era na Pedreira de Campo Magro, famosa pela paisagem. Foi um momento para respirar um pouco, tomar uma água e revisar a planilha para não cair nas pegadinhas. Também momento para tirar a maior parte das fotos que ilustram esta matéria. Local que vale a pena visitar, pertinho de Curitiba e que tem acesso relativamente tranquilo para qualquer veículo.
A Pedreira de Campo Magro.
Fotos feitas, hora de prosseguir. A segunda parte da prova foi mais atenta e não saímos do roteiro previsto. Conseguimos perder poucos pontos e assumimos a 9ª colocação nesta etapa da prova, dentre 57 participantes. Retornamos ao local de largada, o Parque Barigui por volta do meio dia, aonde fomos recepcionados por um almoço e, na sequência, a premiação.
O Suzuki Jimny depois da prova. 
Com o resultado ruim da primeira etapa e melhor na segunda, conseguimos terminar a prova na 12ª colocação, o que julgamos extremamente positivo. Voltamos para casa com a sensação de dever cumprido e com a certeza de que a prova é sensacional. A vontade agora é competir uma temporada inteira. Se você tem um Suzuki, não perca a oportunidade. A primeira etapa já tem inscrições abertas, no site www.suzukiveiculos.com.br/suzuki-adventure.html
Dupla do Curitiba Racing após a prova.

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