terça-feira, 24 de dezembro de 2013

JL Racing estuda novidades para o carro da Stock Car em 2014

Uma das principais mudanças seria no câmbio, com as trocas de marcha sendo feitas por meio de borboletas atrás do volante, assim como na Fórmula 1 e na DTM.

Interior do Stock Car. Foto: José Mário Dias.
Aproveitando o final da temporada, a JL Racing, fabricante dos carros da Stock Car, está intensificando os testes e estudos para a melhoria nos carros da categoria já para o próximo ano.

Em todos esses estudos, a grande novidade que deve ser incorporada para a próxima temporada seria o "paddle-shift", as chamadas "borboletas" atrás do volante, que irão permitir que os pilotos troquem de marcha com mais facilidade e segurança.
Carros da Stock Car. Foto: Carsten Horst.
"Estamos fazendo alguns estudos e até o final do ano devemos decidir sobre a mudança, mas acho que será muito bom para os pilotos, pois proporcionariam mais segurança, pois eles ficariam sempre com as duas mãos no volante", disse Zequinha Giaffone."Para as equipes também será economicamente melhor, pois, como todo o sistema é automático, ele não sobrecarregará o câmbio como um todo, evitando até que o piloto cometa um erro de redução que destrua alguma engrenagem. Esse sistema é o mesmo utilizado na Fórmula 1 e bem semelhante ao da DTM", completou, se referindo ao campeonato de turismo alemão.
Interior do Stock Car. Foto: José Mário Dias.
A JL Racing ainda estuda colocar mais evoluções na Stock Car, mas elas sempre dependem da aprovação das equipes. A maioria dos novos componentes é testado em pista pelo piloto Felipe Giaffone (tricampeão brasileiro e sul-americano de Truck) e também após visitas técnicas dos diretores da JL Racing a países como França, Espanha e Alemanha para troca de know-how com engenheiros e visitas à fábricas de outras categorias.

"Estamos estudando trocar as mangas de eixo, pois os novos pneus Pirelli estão dando muito mais aderência ao carro, bem como a caixa de direção. Todas as mudanças visam ao aprimoramento tecnológico do carro, mas também levando sempre em consideração os custos para que a categoria não sofra com algum impacto significativo", finalizou Giaffone.

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